quarta-feira, 19 de maio de 2010

Aqui começa uma saga que contarei sobre os maiores jogadores de jogos de luta


Vou começar a falar sobre primeiro deles conhecido como  Alex Valle um jogador que já foi considerado uns dos melhores jogadores de Street Fighter dos Estados Unidos.

Jogando online chutando e socando, friamente, oponentes invisíveis que você nunca verá e nunca conhecerá. Alex Valle é um jogador de Street Fighter II vivendo em um mundo de Street Fighter IV. E ele está pronto para lavar o chão com a sua carcaça.
“Os arcades são onde você pode, verdadeiramente, subir o seu nível de jogo contra muitos oponentes e sem problemas de lag ou desconexões aleatórias causadas por raiva,” diz Valle. “Talvez aqueles jogadores que desconectam poderiam sair da máquina no meio de uma partida e armar um barraco. Jogar online e em um console é como se fosse uma ferramenta para a sua execução e estratégia.” Resumindo: Jogue online se você quer treinar, jogue em arcades se quer lutar.


Como muitos de suas gerações, o Valle, de 31 anos de idade, vem de uma época onde jogar online em consoles caseiras não era nem mesmo um lampejo nos olhos da Sega, uma época em que os Arcades americanos eram dourados. Os jogadores mandavam ver em pacotes de fichas e poderiam encontrar máquinas de SFII em qualquer lugar que ela coubesse – não somente em fliperamas cobertos de chãos de borracha, mas também em lavanderias e cantos obscuros de postos de gasolina. “Eu sou um jogador dos árcades”, diz Valle, “então eu estava acostumado a jogar a versão árcade de qualquer jogo de luta que estivesse disponível.” E isso significa, jogar em um gabinete, em pé, lado a lado com seu oponente.
 “Lá pelos anos 90 ou você praticava esportes, ou tunava seu carro ou jogava Street Fighter II”, diz o campeão de jogos de luta competitivos, Alex Valle. E alguns, assim como Valle, jogavam SFII como se fosse um esporte. Alex Valle entrava em fliperamas com seu cabelo coberto de gel, sua regata e os outros jogadores sussurravam “Ei! É aquele cara que joga de Ryu.” Quando ele não estava sendo expulso por ganhar demais, Valle estava atraindo multidões – primeiramente ganhando campeonatos locais, e mais tarde em campeonatos nacionais e internacionais. Street Fighter foi o jogo que ele começou a jogar competitivamente,  e não somente em fliperamas contra Zés Ninguém, mas contra os melhores dentre os melhores.
Os jogadores precisavam de culhões de aço. Lá pelas idas de 1996 Valle marcou seu nome no mapa com a sua luta no fliperama “Souther Hills Golfland” contra o rival John Choi no campeonato B3: Battle By The Bay (Batalhas na Baía), o (não oficial) grande campeonato de Street Fighter Alpha 2 da Costa Oeste dos Estados Unidos. Dois anos mais tarde, no campeonato mundial de Street Fighter Alpha 3, Valle ficou frente a frente contra Daigo Umhara (sim, aqueeeeele Daigo) na primeira vitória internacional de Daigo.


Antes que ele começasse a dominar a cena de torneios entre 1996-2001, um jovem Valle começava a enfrentar seus primeiros desafios no jogo de luta Karate Champ. Seria somente mais tarque que ele começaria a jogar seriamente jogos como Street Fighter II, Virtua Fighter e Tekken. Nascimo em Lima, Peru e criado em Los Angeles, California, Alex Valle lembra-se do contextos dos jogos de sua terra natal: “Eu visitei o Peru quando estava para fazer 13 anos bem na época que o Street Fighter II: Championship Edition foi lançado. A única coisa que me lembro do Peru foi que eu dei o meu antigo Game Boy da primeira geração para meu primo.
Valle era um prodígio em mais jogos do que os de luta – plataformas, jogos de esporte, qualquer tipo. Mas era jogar contra outros e, mais especificamente, jogar contra outros em fliperamas que mantinha ele na trilha do estilo dos jogos de luta. “Eu amo jogos de luta por causa dos diferentes tipos de competição e da satisfação de ganhar mais partidas do que qualquer um, seja lá em qual dia,” diz Valle. “A vida é boa quando você fez aquele cara colocar mais 5 dólares na máquina de fichas.”
O seu estilo era e ainda é agressivo. Agressivo e implacável. Implacável e brutal. “Valle compreende seu jogo quase que instantaneamente e a partir daí ele entra dentro do seu cérebro e te arrebenta,” diz Seth Killian, amigo de longa data de Valle e expert interno da Capcom em Street Fighter. “Enquanto outros jogadores top recuam e tentam te cansar e destroçar aos poucos, ele foi o pioneiro em um estilo de ataque contínuo em que ele está sobre você tão rápido, e em tantas maneiras diferentes, que você fica constantemente na defensiva. E enquanto você tenta descobrir o que aconteceu ele estava sobre você com uma combinação nova, então seus oponentes simplesmente desmontam. É paralizador”. Explica Valle: “Não há muito tempo para pensar depois que o jogo começa, então minha estratégia envolve esmagar meus oponentes antes mesmo que eles possam adaptar.
Quanto os anos 1990 foram chegando ao fim, mais e mais fliperamas foram falindo. Os consoles passaram os jogos para a sala de estar. “Nosso amado Souther Hills Golfland fechou, assim como vários outros árcades logo em seguida,” relembra Valle. “A competição era muito rara de se encontrar e também não haviam novos jogos”
Enquanto Valle teve uma dificuldade inicial de se adaptar para jogos de luta em consoles (“Sou um jogador de árcades”, ele relembra,) ele finalmente completou a transição e joga Street Fighter IV na XBOX LIVE Arcade todas as noites depois de seu emprego em uma empresa de MMO fazendo controle de qualidade para a comunidade espanhola e melhorando a funcionalidade dos portais online desses jogos. Ele não esta simplesmente relaxando depois do trabalho e essas sessõs de jogatinas não são tanto “jogatinas” mas sim “treinos” para o esperado campeonato EVOLUTION em Las Vegas, agora em Julho. Valle participa do EVO, por causa da sua própria história com o torneio – ela começou ainda quando o torneiro era chamado de ‘a série B’. “o EVO sabe como servir a comunidade de jogos de luta melhor que qualquer outra organização por aí,” ele diz. “Além disso, o EVO é o campeonato mais difícil nos Estados Unidos enquanto campeonato nacional.
Como os fliperamas americanos diminuíram e decaíram, o vão entre jogos de console e jogos de árcades acabou. “As versões de consoles e dos fliperamas eram muito diferentes no passado”, diz John Choi. “Mas isso não é mais o caso de hoje em dia e os consoles e árcades são 99% precisos em grande part.” As pequenas diferenças de jogabilidade, continua John Choi, são devidas aos processamentos do hardware e bugs mínimos. “A jogabilidade geral é a mesma.”

Jogabilidade geral mas não jogabilidade dos fliperamas. Elas são diferentes e qualquer um que tenha jogado as duas sabe disso. “Eu sou sortudo de ter crescido em uma época onde a competição de jogos de luta estava em cada esquina,” diz Valle. “A experiência de esmagar meus oponentes, lado a lado em um gabinete de fliperama está anos luz a frente do jogo online.” De acordo com Valle, a geração mais nova levará um tempo para superar o tipo de pressão quando você joga próximo de alguém em um clima pessoal. “As vezes as melhores chances de ganhar estão na sua confiança e não na sua habilidade manual.”

Espero tenham gostado da matéria.

Fonte: Kotaku

4 comentários:

  1. Muitoooooooooo Legaaaaaaaallllll Li tudinho valewwwwwwwwwwww :D

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  2. parabens pela materia!!! realmente a cena de jogos de luta parece fortalecer cada vez mais., no mundo afora. é preciso mais suporte para nosso cenario ficar mais qualificado e digno dos grandes torneios comoa EVO.eu como bicampeao de jogos de luta aqui em belo horizonte., aprecio muito a forma competitiva de se jogar

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  3. Obrigado pelo elogio.
    Estamos querendo fazer a maior comunidade da Capcom no Brasil.
    Se puder colaborar com conosco agradecemos.
    Entre na comunidade e falaremos mais por lá.
    Desde já agradeço.

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